TEASER
SINOPSE
Ensaio 1: Estamos perdidos! O retrocesso avança. Uma grande massa de refugiados deixa para trás suas nações e também seus filhos no mar gelado. Ensaio 16: A lavagem; o arrastão; o casco; a quebra; o estrondo; a alienação; a ignorância; o fascismo; o machismo; a corrupção; a nação; o verde; o amarelo; o estupro; o progresso; o clássico de Shakespeare; o teatro; o fomento; a pesquisa; o ensaio; o grotesco; o supor; o devir; o grito; a dor; o acidente; a ruptura; o golpe. 87º ensaio: Perdidos! Mas, ainda assim, no mesmo barco. Um panorama de uma crise de gente de todo tipo, curtida e compartilhada.
Ensaio 1: Estamos perdidos! O retrocesso avança. Uma grande massa de refugiados deixa para trás suas nações e também seus filhos no mar gelado. Ensaio 16: A lavagem; o arrastão; o casco; a quebra; o estrondo; a alienação; a ignorância; o fascismo; o machismo; a corrupção; a nação; o verde; o amarelo; o estupro; o progresso; o clássico de Shakespeare; o teatro; o fomento; a pesquisa; o ensaio; o grotesco; o supor; o devir; o grito; a dor; o acidente; a ruptura; o golpe. 87º ensaio: Perdidos! Mas, ainda assim, no mesmo barco. Um panorama de uma crise de gente de todo tipo, curtida e compartilhada.
FOTOS
RELEASE
Em 2016, neogrotescos assumidos, o grupo tem a consciência de estar pisando em um solo cada vez mais movediço, mas é justamente aí que reside nossa inquietação artística, na ideia de que nossas convicções possam ser derrubadas ou desmembradas na (re)composição de um teatro que participa ativo das mudanças que o cercam. Sonhamos alto, no intuito de tirar o neogrotesco do anonimato, ou ainda, fazer com que ele pelo menos frutifique em suas potencialidades.
Ao corroborar com a ideia de um amigo sobre a sociedade estar vivendo uma crise de gente nos dias atuais, ele dispara: – Estamos perdidos! E, por mais óbvia que possa ser, essa é hoje a única conclusão capaz de nos dar um pouco de alento. Reconhecer para entender que estamos, de fato, perdidos. Crise: palavra desgaste. Transborda do existencialismo e (re)invade a vida, o noticiário, as rodas, o vocabulário popular, a economia, os costumes, a rua, a política. Bancada da vez = evangélica. Pastor X homofobia = conservadorismo. Bater de panelas + classe média = Paulista lotada de verde-amarelo gritando (quase) gol ou #Dilmavaitomarnocu. Junventude na rua em 2013 = ?. Enquanto isso, bandeiras se erguem pela volta da ditadura militar. Herança da Primavera árabe: uma crise + um click + rede social = Marcha da família com Deus pela liberdade; Vem pra rua; Rolezinho; Fora Dilma e os que ainda virão. A mensagem das ruas interpretada à moda do politicado brasileiro: pra que reforma? Um puxadinho está bom! Crise política? Não, de gente mesmo. Crise de extremos. Uma crise com uma enxurrada de perguntas, talvez por não estarmos frequentando profundamente as respostas. De fato, perdidos.
Este espetáculo conta com o apoio do PROAC – Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, Governo de São Paulo.
FICHA TÉCNICA
ELENCO Alexandre Manchini Jr. e Clarissa Maria | DIREÇÃO E ARGUMENTO Homero Ferreira | ORIENTAÇÃO DE DIREÇÃO Nelson Baskerville | DRAMATURGIA Companhia Hecatombe | PROVOCAÇÃO DRAMATÚRGICA Alexandre Dal Farra | DESENHO DE LUZ Alexandre Manchini Jr. | VIDEASTA Jef Telles | OP. DE ÁUDIO E VÍDEO Rodrigo Assis | PRODUÇÃO DE VIAGENS Ronaldo Celeguini | Identidade visual Estúdio Cru
DURAÇÃO 100 minutos